VULCÃO INERTE
O mau não
mais teme a lei
O mau ri dos
homens de toga
O mau afoga
suas vítimas na violência gratuita
E sai rindo
com deboche
Quando se
instalará o caos não sabemos
Mas a verdade
é que quando o estado está ausente
Um vulcão que
parece inerte
Imerge de
repente das ruas
Numa grande
explosão de fúria
Apronta o
cadafalso
Enforca por
conta o maldito
E corre pelas
ruas gritando
Queremos mais
um!
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