É fragilíssima a defesa que faz da Medida Provisória 703 o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams: "A empesa não é o criminoso. O criminoso são pessoas que trabalham ou controlam a empresa. Se criminalizarmos a empresa, todos os seus integrantes, empregados, acionistas, investidores, todos vão ser penalizados". A MP 703 é imoral e ilegal, devendo ser repelida quando for ao crivo do Congresso Nacional. O editor lembra que até mesmo empresas de fundo de quintal pagam caro quando apanhadas na rede que pune infratores de todos os tamanhos, sem distinção, no caso a Lei de Licitações, que é implacável quando as classifica como inidôneas, portanto incapazes de prosseguir negócios com o setor público. A MP 703 também abre caminho para que atrás dos acordos de leniência, as empresas beneficiadas infiltrem seus diretores apanhados na malha fina da Lava Jato, destruindo tudo que fizeram até agora o juiz Sérgio Moro, os procuradores do MPF e a PF. A escalada de indecências do governo Dilma faz com que esta MP some-se ao projeto aprovado pelo Congresso no apagar das luzes do ano passado, que visa lavar dinheiro sujo enviado para o exterior, desde que pague impostos ao governo brasileiro.
Políbio Braga
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