domingo, 30 de outubro de 2016

A Grande Delação da Odebrecht vai acabar com a atual geração de políticos que manda em Brasília



"Foi ele quem mandou pegar", parece dizer Padilha. O gaúcho, no entanto, avisou que o dinheiro foi contabilizado, nada foi exigido em troca e a doação estava dentro da lei.


A lista da Odebrecht  atinge diretamente Lula, Dilma, Aécio , José Serra, Geraldo Alckmin, Renan Calheiros, Gedel Vieira Lima, Sérgio Cabral, mas também o presidente Michel Temer. O atual presidente Michel Temer, quando ainda era vice de Dilma, participou de uma reunião com Marcelo Odebrecht no Palácio do Jaburu, na qual pediu uma doação de R$ 10 milhões para o PMDB. O dinheiro foi entregue em espécie ao hoje ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (foto ao lado).

Está tudo em detalhes na revista Veja deste final de semana, na reportagem intitulada "A Grande Delação".

Há pânico dentro e fora do governo, em Brasília.

E com razão.

Isto tudo porque neste fim de semana, a principal revista do país, a Veja, trouxe uma ampla reportagem sobre o que virá em breve na Operação Lava-Jato. De acordo com a revista, existe um mutirão de delações a serem feitas - todas no esquema premiado, nas quais os delatores conseguem redução de pena, caso comprovem o que dizem - incluindo do ex-presidente da empreiteira Odebrecht, Marcelo Odebrecht. Ao todo, 75 executivos da empresa pretendem falar. Tantos depoimentos serão distribuídos em mais de trezentas pastas, que contarão novas histórias sobre a corrupção sistêmica no Brasil.

Segundo a Veja, para que os depoimentos delatores dos mais de 70 executivos passe a ter valor, ainda é necessário que um documento com o Ministério Público seja assinado.

Políbio Braga

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