sexta-feira, 2 de setembro de 2016

O impeachment: um golpe contra a língua portuguesa e a lógica Por Instituto Liberal

Fim-do-Dilmes01

Antonio Pinho*
A era PT acabou. Felizmente acabou a era do dilmês, este idioma estranho, desprovido de sintaxe e semântica coerentes, que poucos entendiam (desconfio que nem Dilma o entendia). O dilmês deu um rico material para os linguistas, os quais tentarão, com extrema dificuldade, desvendá-lo.
A decadência não foi só política. O PT ajudou a destruir a língua. Corroeu seu vocabulário e sua gramática. Palavras ou expressões como “justiça social”, “igualdade”, “democracia”, “liberdade de imprensa” e, por último, “golpe” tiveram seus significados totalmente destruídos pelo PT. Isso me leva a perceber que a decadência política anda de mãos dadas com a decadência cultural.
No histórico dia da queda do governo Dilma, senti meus ouvidos doerem ao ouvir o senador petista Lindbergh falar “presidenta inocenta”. Antes, no dia em que Dilma foi se defender diante do senado, suas palavras só tiveram lógica enquanto lia o texto preparado pelos seus assessores. Quando falou de improviso, logo veio aquela avalanche de frases sem sentido, características do dilmês. A pior delas viralizou na internet: “Não é 30% dos recurso [sic] da exploração. É 30% de 25%, ou 30% de 30%. Portanto, não é 30%, está entre sete e meio ou pouco mais, 12 e meio por cento”. Depois da mandioca, da mulher sapiens, do vento estocado, da criança com o cachorro atrás, veio mais esta pérola do dilmês, graças a Deus, a última grande pérola deste insólito idioma.

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