terça-feira, 12 de julho de 2016

PODER SEM PUDOR

AS FICHAS DA PTPOL
Em 1995, Esperidião Amin era o novo presidente do PPB quando contou ao então presidente do PT, José Dirceu, a história de Joca da Penha, prefeito catarinense nos anos 60. Ele tinha problemas nas contas da prefeitura quando alguém foi à sua casa dizer que um incêndio consumia a prefeitura.
- Deixa queimar – respondeu Joca, aliviado – Ano novo, vida nova...
Depois de contar a história, Amin pediu:
- Faça um favor, Zé: agora que presido o PPB, como ex-chefe da “PTpol” mande queimar as fichas falando mal de mim. Afinal, cargo novo, vida nova.
Dirceu apenas sorriu.
NINGUÉM MERECE
O ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) é gente boa, mas um chato de galocha, prolixo e confuso. Certa vez, em 1994, num comício em Jaboticabal (SP), além de chegar atrasado, ele foi monótono como sempre. Nem a militância aguentou: as pessoas procuraram encosto nos carros, nos postes, e logo havia gente dormindo. Ele tentou fazer graça:
- Gente, eu estou vendo daqui algumas pessoas dormindo. Vou pedir licença para falar mais baixo, porque não quero acordar ninguém...
E deitou falação por mais vinte minutos.
ESPÍRITO NATALINO
Às vésperas do Natal de 1991, como sempre, os senadores votavam em esforço concentrado uma pequena redução nos próprios salários, rolagem de dívida dos Estados, incentivo fiscal para usineiros e a “renda mínima” de Eduardo Suplicy. O maranhense Epitácio Cafeteira resumiu a  verdadeira ópera do malandro:
- Baixou o espírito natalino no Senado: vamos votar a redução do nosso próprio salário, rolar a dívida de quem não paga, conceder incentivo a quem é inadimplente e dar dinheiro a quem não trabalha...

Diário do Poder

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