quinta-feira, 26 de maio de 2016

CAOS- Médicos venezuelanos completam 72 horas em greve de fome contra crise



Um grupo de médicos venezuelanos, residentes do Hospital Universitário de Los Andes (HULA), no estado de Mérida, completou nesta quinta-feira 72 horas em greve de fome para exigir ações das autoridades frente à crise sanitária no país.

Segundo Miguel Cancini, um dos médicos em greve, o grupo é formado por dez manifestantes, e entre eles estão duas mulheres e o presidente da Federação Médica Venezuelana, Douglas León.

Cancini explicou que a greve foi iniciada depois de três meses de protestos exigindo às autoridades sanitárias e governamentais que reúnam esforços para melhorar a situação catastrófica do setor saúde do país. "Não contamos com as condições mínimas para prestar os serviços", denunciou. O médico disse que, apesar das reiteradas reivindicações que fizeram às autoridades locais e nacionais, não receberam nenhuma resposta.

Ajuda internacional - A oposição venezuelana também cobra das autoridades a ajuda oferecida por algumas organizações internacionais e vários países para aliviar a escassez de remédios e materiais médicos. "Ao senhor (presidente da Venezuela) Nicolás Maduro Mouros pedimos que aceite a ajuda humanitária", afirmou Cancini.

A Assembleia Nacional discutiu hoje a situação destes médicos e aprovou um acordo de solidariedade com os profissionais de saúde desse hospital.

Em janeiro deste ano, o Parlamento declarou "crise humanitária de saúde" pela escassez de remédios, ao mesmo tempo em que instou o Executivo a solicitar ajuda humanitária. A decisão foi rejeitada pelos chavistas por considerá-la um convite à intervenção estrangeira.

(Com EFE)

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