sexta-feira, 8 de abril de 2016

Ventos de mudança e os universitários Por Instituto Liberal

mudança
Thiago Kistenmacher*
Embora a doutrinação de esquerda nas escolas e universidades seja evidente e, mesmo assim, sejam negados pelos doutrinadores, fortes ventos de mudança se aproximam do Brasil. Sendo otimista, ouso dizer que dentro de algum tempo as escolas e universidades terão que enfrentar uma tempestade que derrubará as mais fortes árvores plantadas pela ideologia totalitária. Além disso, livros repletos de dogmas políticos acabarão voando pelas janelas das salas de aulas junto com seus sacerdotes – no sentido figurado, claro. Mas, os livros não serão queimados ou proibidos, do mesmo modo que faziam alguns políticos “messiânicos” como Lênin ou Fidel Castro; eles somente não serão mais sacralizados e depositados nos altares acadêmicos.
Após tais mudanças, autores como Hayek, Mises e Rothbard, não serão mais vistos superficialmente como “representantes da direita” ou terão seus argumentos distorcidos por aqueles que nunca os leram. Os doutores, com sua neutralidade parcial, não conseguirão mais escarnecer da Escola Austríaca como, hoje, fazem em razão de seus alunos a desconhecerem.
Vale observar, porém, que não são todos os professores e estudantes que são lacaios da esquerda. Mas é a esses que me refiro aqui, já que os demais merecem cortesia. Dito isso, gostaria de apontar brevemente a existência de três grupos que podem ser percebidos dentro de uma universidade, pelo menos no que diz respeito às Ciências Humanas, área com a qual mais tenho intimidade.
O primeiro grupo é aquele composto pela maioria. Essa maioria é aquela composta tanto com pessoas que leem bastante,  como por pessoas que não estudam nada, mas ambos repetem os mesmos slogans contra o liberalismo ou conservadorismo. Em suma, todos os membros dessa maioria se julgam econômica, política e moralmente esclarecidos. Todos são vermelhos, embora a única coisa que muda é a tonalidade da cor. Alguns deles preferem o vermelho desbotado do PT, outros preferem a cor vermelha do PSOL, PSTU ou PCO. Em outras palavras, essa maioria é composta por indivíduos que vão desde petistas a stalinistas, mas que consideram a “mais-valia” uma grande “descoberta”. De um lado há os que escrevem artigos acadêmicos que de científico só têm o nome, mas que, na verdade, estão fundamentados nas maiores e pérfidas doutrinas; por outro, aqueles que só frequentam os espaços acadêmicos para atuarem como panfletários e pichadores caricatos.

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