600 mil - até prefeitos, senador, empresários, servidores e 38 mil mortos - foram beneficiados pela reforma agrária dos governos do PT
O governo não governa mais. A desordem administrativa atinge níveis insuportáveis. A reforma agrária do PT virou fraude do tamanho da Lava Jato. O dinheiro surrupiado é o que falta para a saúde pública, para as estradas, para a segurança e para as estradas.
Como o próprio editor informou ontem, o Tribunal de Contas da União determinou a paralisação do programa de reforma agrária no país. Os auditores encontraram milhares de irregularidades. Segundo as investigações, até mortos receberam terras ou recursos do programa.
A suspeita de fraude atinge quase 600 mil beneficiários, um terço do total atendido pelo Incra em todo o país.
Os auditores do TCU cruzaram os dados do Incra com dados da Receita Federal, do INSS e do sistema eleitoral. E acharam entre os beneficiados da reforma agrária, que recebem terra e recursos:
- 62 mil empresários,
- 144 mil servidores públicos
- 38 mil mortos
- Mil políticos eleitos
- 800 vereadores, quase
- 100 deputados estaduais
- 69 vice-prefeitos-
- 4 prefeitos
- Um senador.
Todos são proibidos por lei de entrar no programa de reforma agrária, que deveria atender famílias com renda de até três salários mínimos e que lidam diretamente com a terra.
O maior número de irregularidades está no Pará, com quase 80 mil casos e em Mato Grosso, com 66 mil casos. O prejuízo pode chegar a quase R$ 3 bilhões.
Até o fim da investigação, estão suspensas novas concessões de benefícios, créditos e assistência. Também novos assentamentos como os decorrentes das desapropriações autorizadas pela presidente Dilma Rousseff na semana passada, em 12 estados.
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