Dilma prometeu construir 6.500 creches e abrigar 3,4 milhões de crianças. No Sul e Centro Oeste, as obras foram para a MVC, que abandonou quase todas elas.
O jornal Zero Hora de hoje voltou ao assunto que levantou em agosto do ano passado, quando os problemas estavam apenas começando. O editor vem batendo fortemente na tecla e ontem conversou longamente com o presidente da Granpal, Marco Alba, tendo também publicado posição da MVC sobre os problemas.
O governo federal foi ouvido pelo diário e o MEC tirou uma nota escapista sobre o caso.
A MVC é a empresa cujo CEO, Gilmar Lima, é o "Chefe Secreto" do programa Fantástico desta semana, uma escolha que se revelou desastrosa.
Embora com sede no Paraná, a MVC é controlada pelas empresas gaúchas Artecola e Marcopolo.
Diz o jornal da RBS que previstas para serem concluídas até o final de 2015, 204 creches do Plano Nacional de Educação — programa do governo federal que pretende universalizar o acesso à pré-escola para crianças de quatro e cinco anos no Brasil — estão abandonadas, inacabadas ou não saíram do zero no Rio Grande do Sul. Somente quatro unidades (1,9%) foram erguidas pela MVC, do Paraná, uma das cinco vencedoras da licitação para construir milhares de creches no país, que ficou responsável pelas obras no Estado. A empresa garante a conclusão de apenas 47 pré-escolas no Estado neste ano, prazo máximo estipulado pelo cronograma. Os contratos de 92 foram desfeitos, e as restantes têm futuro incerto. Ao todo, 98 cidades seriam beneficiadas.
CLIQUE AQUI para ler a reportagem de hoje de Zero Hora.
Do blog do Políbio Braga
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