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O editor recebeu esta manhã a cópia da informação a seguir, publicada hoje no jornal Notícias do Sul, Tubarão, SC, na qual o delegado Eduardo Mauat, Operação lava-Jato, salienta que certos privilégios no ordenamento jurídico brasileiro, que designa uma forma especial e particular para julgar determinadas autoridades, terão que se encerrar.
Ele integra a equipe de força-tarefa da Operação Lava Jato, deflagrada no ano passado pela Polícia Federal
O delegado falou em Tubarão neste final de semana. Sua palestra abordou o tema “Propostas de medidas de combate à corrupção a partir de experiências práticas” e foi ministrada nesta sexta-feira no Espaço Integrado de Artes da Unisul para os acadêmicos do curso de direito..
Leia o texto do jornal:
“As instituições têm trabalhado incansavelmente para trazer a verdade à tona. Esta operação tem deixado expostos alguns dogmas e a sociedade tem se mobilizado acerca disso. A população está atenta. E a operação tem trazido informações importantes tanto para a justiça quanto para a sociedade”, afirma Mauat.
O palestrante explicou que a legislação brasileira tem que ser reformulada e tratada de uma forma melhor. Para ele, o foro privilegiado atrapalha as investigações. “Nos Estados Unidos não há privilégios. Lá todos respondem com igualdade pelos seus erros. No Brasil, isso tem que terminar, o foro privilegiado é um câncer e tem que acabar”, enfatiza.
Também foram abordadas as formas de identificar a corrupção em todos os níveis da sociedade. “Muitos salientam que políticos são assim ou assado, mas nem todos são ruins. Existem aqueles que realmente são honestos e trabalham para a população. A Lava Jato não é da Polícia Federal, é da sociedade brasileira”, assegura.
Para ele, as operações como a Lava Jato e a Zelotes - deflagradas neste ano, têm como maior legado as suas vindas à tona. E que desta maneira a população brasileira poderá ter conhecimento dos fatos. “A corrupção altera desde o preço da gasolina até a perda de emprego. Não queremos que a sociedade se conforme com a situação e sim se escandalize e cobre”, observa.
Do blog do Políbio Braga
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