quarta-feira, 17 de junho de 2015

Dilma não é “adolescente infratora”. Tem de ser punida como qualquer criminosa

O Brasil é o país da transigência com o capeta.
Não se pode fazer um trabalho completo porque é preciso lhe ceder ao menos uma parte.
1) A Câmara aprovou a proposta que cria o recibo impresso do voto na urna eletrônica. Deveria ter aprovado o fim da urna eletrônica, cuja adoção as verdadeiras democracias do mundo sempre negaram, cientes do perigo de manipulação de resultados.
2) Cunha e PSDB fecharam acordo pela redução da maioridade penal de 18 para 16 anos para crimes hediondos, lesão corporal grave e roubo qualificado. Deveriam ter acordado no mínimo pela redução irrestrita, que pune os bandidos dessa faixa etária no começo de sua escalada no crime antes que eles se sintam à vontade para cometer crimes mais graves contra cidadãos inocentes.
3) Os ministros do Tribunal de Contas da União avaliam a possibilidade de adiar em até 45 dias a votação sobre as contas de 2014 do governo de Dilma Rousseff, para que a petista explique, pessoalmente, as irregularidades encontradas. Deveriam, é claro, seguir a recomendação do Ministério Público junto ao TCU e rejeitar de uma vez as contas da petista, que pendurou dívidas em bancos estatais para reservar dinheiro a programas eleitoreiros e não tem de explicar o que a Constituição já explica como crime contra a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Adiar o julgamento para baixar a poeira e permitir que se negocie a aprovação das contas fraudulentas na base do “toma-lá-dá-cá” no Congresso é um golpe dentro do golpe para manter o PT no poder.
Dilma não é mais uma “adolescente infratora”. Tem de ser punida como qualquer criminosa. Se possível, com o voto impresso dos ministros, para a gente guardar de recordação.

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