A decisão da Venezuela, de recusar autorização para o pouso de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) em Caracas, com senadores brasileiros a bordo, foi comunicada antes a autoridades do governo Dilma. Como são todos farinha do mesmo saco bolivarianista, ficou acertado que o governo do Brasil manteria silêncio cúmplice, sem se queixar da grave agressão ao Legislativo brasileiro. Cumpriu-se o trato.
O presidente da Câmara venezuelana, Nicolás Cabello, veio ao Brasil tentar “proibir” a visita dos senadores. Mas aqui não é a Venezuela.
Recebido por Lula e Dilma, o deputado Nicolás Cabello (nº 2 do regime venezuelano) é investigado nos EUA por ligações ao narcotráfico.
Caricatura de autoridade venezuelana, um “Defensor do Povo” também esteve no Brasil há um mês, tentando impedir a viagem dos senadores.
O medo do Planalto fez os ministros Jaques Wagner (Defesa) e Mauro Vieira (Relações Exteriores) calarem a boca diante da Venezuela.
Cláudio Humberto
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