Políticos marcados por envolvimento em escândalos de corrupção também já tiveram seus nomes em processos no Carf, órgão que funciona como um tribunal do Fisco e que é alvo da Operação Zelotes, da Polícia Federal (PF). Entre eles estão Paulo Maluf, Fernando Collor, Jader Barbalho, Marcelo Crivela, Newton Cardoso, Valdemar da Costa Neto e José Janene, morto em 2010. Estes dois últimos tiveram participação no mensalão.
O atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, tem quatro processos em tramitação.
O principal motivo de grande parte das autuações da Receita - e que, em segunda instância vão para o Carf - é a movimentação financeira sem justificativa. É o caso de Costa Neto, Janene e também do presidente do PMDB do Rio de Janeiro, Jorge Picciani, por exemplo.
A maioria dos parlamentares que tiveram processos concluídos recebeu provimento parcial, ou seja, foi beneficiada apenas parcialmente pelo órgão.
O motivo das autuações é corriqueiro do ponto de vista fiscal, não fosse pelo histórico problemático de algumas das personalidades citadas.
Vale ressaltar, no entanto, que nenhum deles têm relação com a Zelotes, que apura um esquema bilionário de favorecimento de empresas em julgamentos, mediante o pagamento de propinas, como é o caso dos grupos Gerdau, RBS e Marcopolo, RS.
No âmbito político, o único partido que foi ligado ao escândalo foi o PP, devido a débito de 10,7 milhões de reais com a Receita. Partidos políticos não pagam impostos, mas como diretórios do PP tiveram contas rejeitadas pela Justiça, a sigla se tornou devedora. Além disso, entre os investigados está Francisco Maurício Rebelo de Albuquerque Silva, pai do líder do PP na Câmara, Eduardo da Fonte. No fim do mês passado, o Senado aprovou a criação de uma CPI para apurar as denúncias levantadas pelo Ministério Público Federal.
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