segunda-feira, 16 de março de 2015

EM 2050

Em 2050
Estou na janela
Lá fora a chuva cai
Em cada gota vejo o rostinho amado
E de saudade já não agüento mais
Minhas lágrimas competem com a chuva
E pressinto que ela não irá voltar
No auge do desespero
Antes de enlouquecer
Vou até o quarto
Retiro alguns parafusos
E troco de coração
Deixando então o velho bobo
Sozinho numa caixa de papelão.

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