sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Mensalão, Petrolão e muito mais. O bolso de José Dirceu (PT) e da “companheirada” não tem limites

Do blog do Paulinho


Há um grupo de pessoas, todas ligadas ao PT, que de fato ditam as ordens no Brasil, e, mesmo quando contrariam “companheiros”, são obedecidos, tamanha a fama de suas respectivas periculosidades.

Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho estão entre os “manda-chuvas”.

É fato que se o escândalo do Mensalão não tivesse vindo a tona, José Dirceu, que era o governante de fato, o homem por trás do carismático Lula, após a reeleição deste, seria o próximo presidente do Brasil nos mandatos subsequentes.

Dilma Rousseff se tanto, seria mantida em cargos técnicos.

A certeza de que o esquema de poder seria mantido por muito tempo – como de fato vem ocorrendo – gerou nas figuras citadas a clara sensação de que tudo era permitido, inclusive roubar, e que nada ou ninguém poderia flagrá-los.

Gilberto Carvalho e seu caso Celso Daniel era a prova viva da teoria.

Mas surgiu o imponderável, o imprevisto, e, com a guarda baixa, a cúpula do PT se viu nua perante a delação de um atraiçoado, corajoso, mas não menos corrupto, Roberto Jefferson.

Foi um “Salve-se quem puder” aliado a um “Salve o Lula”, que precisava ser preservado de toda e qualquer acusação, sob risco de uma derrubada histórica do Governo pela população.

Na avaliação dos mais comprometidos, chegou-se a conclusão que, diante dos fatos, José Dirceu era impossível de ser defendido.

Este tratou, então, de segurar os crimes, livrando os demais citados das quase certas consequencias.

E o trabalho foi tão bem feito que os ‘companheiros”, apesar das evidencias, sequer foram indiciados.

Hoje, após a exposição da corrupção na Petrobrás, e da certeza do envolvimento doutras empresas, governamentais e “parceiras”, nos mais abjetos esquemas de remuneração da bandidagem política, fica cada vez mais nítido o funcionamento de Mensalão e, principalmente, sua extensa ramificação.

Não por acaso, surge mais uma vez o nome de José Dirceu (PT), recebedor de R$ 4 milhões de empreiteiras ligadas ao Petrolão, certamente direcionados a remunerar o esquema do qual é operador, e pelo qual ainda cumpre pena, por diversas condenações.

A suspeita é de que o petista tenha recebido muito mais, razão de nova quebra de seus sigilos bancários.

É obvio: não é crível que o principal nome do PT, depois de Lula (mas dentro do partido, antes do Mensalão, com mais poder que o ex-presidente) tenha roubado tanto, e, tudo indica, sequer sabemos o quanto, e seus ‘companheiros” de confidências, ações e muita coisa mais sejam apenas inocentes garotas traídas pelo Dom Juan.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.