Não interessa à sociedade que as controvérsias sobre a eleição se perpetuem”.
A frase do autointitulado porta-voz da sociedade, Rodrigo Janot, no pedido de arquivamento da investigação de uma gráfica fantasma usada na campanha de Dilma Rousseff agora foi para o beleléu.
A coluna Expresso, da Época, informa:
“O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki pedidos para que o Ministério Público investigue o pagamento de propina nas campanhas presidenciais de Lula, em 2006, e de Dilma em 2010 e 2014. Os pedidos de Janot, feitos por meio de petições ocultas, estão baseados em depoimentos do empreiteiro da UTC, Ricardo Pessoa. Janot ainda aguarda manifestação de Teori sobre o assunto.”
A propósito: Janot apresentou denúncia ao STF contra Pessoa, apontado como chefe do cartel de empreiteiras do petrolão, com “envolvimento direto e intenso no pagamento de propinas”.
“Janot fica incomodado com críticas de que blinda as investigações contra próceres do PT. Mas não pode sair por aí dizendo que o Ministério Público depende do ministro Teori para avançar. Queixas quanto à lentidão de Teori na Lava Jato são frequentes entre os procuradores.”
É por essas e outras que apelidei o ministro de Teori “Da Conspiração” Zavascki.
Agora vamos incomodar Janot mais um pouquinho, desconfiando de que o PGR recorre a Teori justamente para atrasar as investigações contra próceres do PT.

O conspirador e o engavetador: ou seria o contrário?
Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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