quinta-feira, 23 de abril de 2015

O Antagonista-Dilma, o fantasminha camarada da Economist

A Economist traz na sua última edição uma reportagem intitulada "O fantasma no Planalto". O ectoplasma é Dilma Rousseff, claro.
A reportagem diz que ela permanece no governo, mas não tem mais poder. Não comanda a economia, nas mãos de Joaquim Levy, nem a política, cujas rédeas estão com o PMDB.
O mais dramático nessa hemorragia do poder presidencial, afirma a reportagem, é que Dilma Rousseff tem ainda quase quatro anos de mandato pela frente. E pergunta: como a economia irá piorar antes de melhorar, será que ela sobreviverá?
No entanto, o correspondente da Economist dá razão a FHC, sublinhando que, por ora, não há razão para impeachment, que dificilmente haverá -- e que isso seria uma "temeridade". Mais: que os "movimentos sociais por trás dos protestos" fariam melhor se, nos próximos três anos, gastassem o seu tempo promovendo reformas políticas, pressionando por justiça para os culpados do petrolão e reinventando uma oposição moribunda.
Ao final da reportagem, outra pergunta: será que Dilma Rousseff, tão sem amigos e com tanto trabalho pesado e desencorajador, terá fortitude para tentar recuperar o poder que perdeu?
O Antagonista responde à Economist com uma questão: se primeiro-ministro britânico David Cameron estivesse metido em 10% das safadezas de Dilma Rousseff, a revista acharia uma temeridade que ele fosse saído do cargo?
Para a Economist, Dilma Rousseff é Gasparzinho, o fantasminha camarada.
Olá, o meu nome é Dilma Rousseff

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