ABUTRES
Dois abutres armados rondam por horas as casas no
Belvedere. Estacionam o automóvel e observam como agem os proprietários de
belas residências. Quem entra e quem sai, descuidado, não descuidado. Então
naquela tarde uma mulher deixa o portão aberto. Os abutres entram de armas nas
mãos. Observam todos as salas, não encontram vivalma. Acham estranho, mas vão
em frente. Procuram pelo cofre, vasculham até encontrá-lo. Um dos gatunos é
especialista, em poucos minutos consegue abri-lo. No cofre não encontram joias
e nem dinheiro, tampouco documentos importantes. Dentro do cofre há apenas uma
foto da progenitora dos meliantes dando de mamar para dois marmanjos no
corredor de um bordel.
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