O texto a seguir é do economista gaúcho Alfredo Peringer. E vai na íntegra. O autor revela que auditoria feita pelo Ministério Público no âmbito do TCU, aponta para a postergação de bilhões em gastos governamentais, a fim de maquiar o ajuste fiscal e passar por cima da lei orçamentária.
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É como se as donas de casa fizessem um fausto rancho no início do ano, mas tivessem o poder de transferir as despesas para o ano seguinte.
Além desse odioso artifício, o governo vem usando um dos meios fraudulentos mais deletérios do mundo: o uso da emissão de dinheiro inflacionário (dinheiro falso!) em valores também bilionários.
Trata-se da mais perversa artimanha governamental, devido ao seu efeito deletério no sistema de preços. Em março de 2015, o meio usado por essa forma de taxação alcançou 7,9% de todo o dinheiro em circulação, valor equivalente, em 12 meses, a R$ 19 bilhões que, pelo efeito multiplicativo da moeda, pode alcançar mais de R$ 450 bilhões, uma vez que a moeda gira em torno de 24 vezes em termos de PIB. Mas o seu maior efeito deletério é causado no sistema de preços da economia. Ele é a causa de muito incêndio de ônibus pelo Brasil afora, praticados pela população leiga que pensa que a alta das passagens é causada pelo donos dos veículos, quando ela se encontra dentro do banco central brasileiro, comandado pelos seus dois grandes burocratas-mor, Joaquim Levy e Alexandre Tombini.
De fato, a população não tem culpa de desconhecer a origem inflacionária. Mas a mídia tem.
Os jornalistas deveriam ser proibidos de exercer a profissão sem conhecer profundamente o funcionamento dos meandros monetários. Se conhecessem, estariam prestando um gigantesco trabalho econômico e social, principalmente para a camada mais pobre da população a que, relativamente, mais sofre com os erros governamentais.
CLIQUE AQUI para saber mais sobre as pedaladas fiscais. A reportagem é do jornal O Globo.
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