segunda-feira, 9 de março de 2015

Falácias que nos ensinam como se verdades absolutas fossem: sonegação

Falácias que nos ensinam como se verdades absolutas fossem: sonegação

POLITICO-LADRÃO
Um indivíduo descobre vocação e habilidades para criar, produzir ou comerciar algo, legitimamente gerando valor para os outros, e lucrar com isso.
Um grupo de elementos, denominado “governo”, com vocação e habilidades para usar de violência, aborda aquele indivíduo, exigindo-lhe que entregue parte do que lucrou, ou mais do que isso.
O indivíduo sentindo-se ameaçado e injustiçado, resolve esconder o que é seu, para não ser roubado.
O grupo de elementos chamado “governo” cria então, eufemismos para justificar sua ação violenta, angariando a aceitação da maioria das pessoas que vivem naquela sociedade.
Para o ato de empreender, criar, produzir e comerciar, dão o nome de “exploração”.
Para o ato de roubar, dão o nome de “taxação”.
Para o fruto do roubo, o butim, dão o nome de “imposto”.
Para o indivíduo roubado, dão o nome de “contribuinte”.
Para a própria ganância irracional, dão o nome de “servir o bem-comum”.
Para o ato de autodefesa contra o roubo, dão o nome de “sonegação”.
Assim, uma ação legítima, torna-se ilegítima, e o exercício de um direito, torna-se um crime.
Na realidade, proteger o que é de cada um, da voracidade violenta dos outros, não é um crime.
O que é um crime, em se tratando de sonegação, é quando indivíduos lucram de forma ilegítima, seja através do uso da força, de fraude ou rompimento de contratos e tentam escapar da justiça. Bem, mas não é exatamente isso que os elementos que participam do que chamam de “governo” praticam?
Aí é que está a grande sacada desta falácia: misturar em um mesmo contexto, apregoando-lhes falsamente uma mesma identidade, os que protegem o que ganharam legitimamente, com os que protegem o que ganharam de forma violenta, chamando a todos apenas pela alcunha de sonegadores.
Sonegar dinheiro, obtido legitimamente, não é crime. Eles é que querem que pareça.
Sonegação de ganhos obtidos legitimamente só é uma imoralidade se quem o faz coloca em evidente risco valores maiores do que aquilo que está procurando defender. Assim, quem coloca em risco a própria liberdade ou até mesmo a própria vida para proteger algo que conseguiria substituir está sendo imoral.
Empresário
Empresário e articulista.

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