terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

INSTITUTO LIBERAL- SOBRE O NAZISMO

Visão liberal-conservadora sobre o nazismo

"Se somos socialistas, então devemos definitivamente ser anti-semitas. Como, sendo um socialista, você pode não ser um anti-semita?" - Adolf Hitler
“Se somos socialistas, então devemos definitivamente ser anti-semitas. Como, sendo um socialista, você pode não ser um anti-semita?”
- Adolf Hitler


O nazismo, nome abreviado do nacional-socialismo (Nationalsozialismus) entrou para a História como o mal-em-si. Revistas de variedades publicam quase trimestralmente artigos de especialistas se perguntando “como foi possível que Adolf Hitler existisse”.


O vocabulário popular, e sobretudo sua manipulação por formadores de opinião, força ofensas, associando todos os inimigos de sua opinião ao nazismo (sobretudo os que se ofendem com tal associação, por rejeitarem mortalmente o nazismo).


Da visão do vulgo (moldada por especialistas tarimbados em moldar visões) aos livros acadêmicos, o nazismo é interpretado como um fenômeno deintolerância e de ódio, com um apreço pela supremacia racista e um culto à morte de todos os rejeitados. O nazismo seria a concretização do projeto de poder pessoal de Adolf Hitler em busca de uma sociedade conservadora e oposta aos ideais de libertação do homem do Iluminismo.


Nada mais longe da realidade.


O nazismo não existiu por causa de Adolf Hitler. Adolf Hitler existiu por causa do nazismo.


O mundo enfrentou duas grandes tragédias no século XX: o nacional-socialismo e o socialismo internacional. E o mundo enfrenta uma grande tragédia no século XXI, além da ascensão do totalitarismo islâmico em busca do califado mundial: acreditar que o nacional-socialismo é lixo orgânico, e que o socialismo internacional é lixo reciclável.





O nacional-socialismo deixou um legado de quase 30 milhões de mortes em menos de 5 anos, em tempos de guerra. O socialismo internacional legou uma montanha de cerca de 150 milhões de mortes em tempos de paz. Muitas vezes, em menos tempo, mas com alguns períodos que deixariam os campos de concentração nazistas com inveja, como o Khmer Vermelho de Pol-Pot, que assassinou 24% da população do Camboja em questão de 4 anos. Sem guerra.


Tal não aconteceu porque Hitler e Pol-Pot são pessoas psicopatas, que tomaram um sistema de governo e o tornaram em algo vil, assassinando quem se opusesse às suas vontades – como geralmente tais homens são retratados quando se tornam personagens da ficção e da historiografia acadêmica (ainda que a psicopatia e o poder estejam intimamente ligados, como mostra o estudo Ponerologia: psicopatas no poder, do psiquiatra Andrzej Łobaczewski).


Os genocídios em escala industrial do século XX acontecem porque há um sistema que transforma o Estado em uma máquina de “correção” da sociedade, em busca de um “mundo ideal” mais igualitário – e, como define o exímio pensador Kuehnelt-Leddihn, árduo estudioso do nazismo, a igualdade, não sendo natural, exige força para ser conquistada socialmente.


Não é, portanto, a infância e a índole de Adolf Hitler ou a situação da República de Weimar – nem tampouco o resultado da Primeira Guerra para a Alemanha – que explicam Auschwitz.


Como não o são o gênio indomável de Lenin, Trotsky e Stalin que explicam o horror do Holodomor, do Gulag e dos Grandes Expurgos socialistas: é o modelo de poder buscado por tais pessoas para erigir uma nova sociedade, em um movimento revolucionário contínuo para “corrigir” o passado e se livrar de preconceitos, desigualdade, exploração – para tal, mandando para a vala comum aqueles que julgam serem preconceituosos, desiguais, exploradores.


Há tempos já não se estuda História de fato, e sim historiografia – a saber, chaves de interpretação de fatos históricos sob uma perspectiva ideológica específica. A situação se complica quando as chaves de interpretação se tornam elas próprias tentativas de atuação na história atual e, para tal, falsificam o passado com vias a explicar todos os fenômenos por sua própria clave.


Tal se dá tanto com defensores do fascismo e do nacional-socialismo e sua tentativa de recriar a Roma gloriosa (como Ezra Pound e Wyndham Lewis, para ficar em homens de gênio, que tornam passado e presente opostos e usam a beleza do primeiro para sabotar e destruir a variedade do segundo) quanto com os defensores do socialismo internacional e sua busca pelo “bom selvagem” – tornando-se este próprio socialismo na “ciência historiográfica” que interpreta para o público qualquer fenômeno histórico segundo seu próprio cabresto.

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