quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O CORONEL MANDÃO

História antiga da cidade de Barro Preto. Contam os velhos que havia na cidade um homem brabo que só o cão, o Coronel Artur Cerejeira. Mandava e desmandava, botava e tirava,chamava o capeta para dançar na Sexta-Feira Santa. Era diferente dos outros coronéis, não mandava matar, matava. Os cachorros perdidos faziam voltas para não encontrá-lo. Nem morrer ninguém morria na cidade sem ele mandar. Nem o vento soprava sem ele dar autorização. Certa feita o jovem Nicolau, na flor dos dezoito anos morreu de repente, doença não sabida. O Coronel ficou sabendo e foi ao velório já fulo da vida. Entrou, mandou parar com a choradeira e ordenou que o defunto se levantasse do caixão. Pois foi que o defunto se levantou do e saiu correndo. Nunca mais foi visto. O povo que lá estava jura que é verdade. Vai saber...

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