segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Como parei de inventar desculpas e finalmente libertei minha mente

Jeffrey Tucker é o CEO do Liberty.Me.  É também autor dos livros It's a Jetsons World: Private Miracles and Public Crimes e Bourbon for Breakfast: Living Outside the Statist Quo

É com bastante frequência que recebo as seguintes perguntas: "Quando foi que você percebeu que não era necessário haver um estado?", "Quando foi que você deixou de defender a existência de um estado?", ou até mesmo "Como foi que você percebeu que era incoerente ser pró-liberdade e ao mesmo defender o monopólio da violência para uma instituição política?".  E há também a pergunta que resume tudo: "Quando foi que você se tornou um anarcocapitalista?"
Não é uma pergunta fácil de ser respondida.  Mudanças profundas na perspectiva intelectual de uma pessoa não ocorrem da noite para o dia.  Primeiro, você cogita a ideia.  Em seguida, você avalia sua plausibilidade.  Você pode até abraçar completamente a ideia, mas apenas de forma abstrata.  A verdadeira mudança intelectual ocorre apenas quando você se torna capaz de ver a ideia funcionando no mundo real — até mesmo em sua vida cotidiana.  É aí que a confiança em uma ideia se impõe.
É justamente por esta razão que nunca entendi como é possível alguém se tornar socialista.  É algo que vai totalmente contra a lógica.  O socialismo é a ideia menos plausível que pode ser imaginada.  Bens escassos não podem ser propriedade de todos.  Não é uma questão de ideologia, mas sim de lógica pura.  Tente socializar seu notebook, ou seus sapatos, seu carro ou qualquer bem de capital ou de consumo.  Duas pessoas não podem ser proprietárias de forma simultânea e integral do mesmo bem.  O socialismo inevitavelmente sempre terminará em controle estatal total.  É por isso que o socialismo gera desastres humanitários sempre que é integralmente implementado.  Socialistas genuínos ou não entendem essa lógica ou simplesmente querem viver no perpétuo autoengano.

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