O ex-ministro Armando Falcão, aquele que nada tinha a declarar, foi candidato ao governo do Ceará em 1954. Na ocasião, ele pediu a um amigo, deputado estadual Ernesto Gurgel Valente, que o ajudasse a organizar um comício de arromba. É claro que o deputado o atendeu, providenciando palanque, som, iluminação, tudo. Só faltou um detalhe:
– E o povo, seu Ernesto, cadê o povo? – cobrou Falcão, ao chegar.
– Se eu tivesse a capacidade de trazer povo para comício, Armando, o candidato não seria você. Seria eu.
Diário do Poder
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