A Revolução de 32 impôs a lei marcial e Campina Grande (PB) não fugiu à regra, em meio a uma rotina de estampidos das armas de fogo. Certa noite, o vereador Zé Pió, de conhecida família local, retornava de uma farra, em pleno blecaute, quando foi interceptado por um sentinela:
– Alto lá! – gritou o soldado.
Zé Pió não percebeu que a advertência era dirigida a ele e continuou a andar, tateando a escuridão. O militar engatilhou o fuzil:
– Quem vem lá? Fale, se não leva fogo!
– É Pió! Não atira que é Pió! – gritou o vereador.
Pior para ele. O soldado achou que era uma provocação e mandou bala.
Diário do Poder
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