Noite. Uma rua solitária
na periferia. Um gato malhado salta entre os telhados enquanto cães ladram ao
vento. O excesso de lixo saltou para fora das latas e escorreu pelo tapete de terra. Baratas passeiam fugindo dos pés dos meninos que brincam de bola na via. Mães
e irmãs mais velhas chamam para dentro os garotos de pés encardidos. É hora do
banho e do jantar. Crianças recolhidas, já é tarde, agora chegam automóveis com
ocupantes que procuram nas esquinas pelos empresários do pó. A lua e as
estrelas observam o movimento. Dinheiro para cá, pó para lá. Negócio feito lá se
vão os loucos em busca de alucinações, enquanto os empresários da farinha
perigosa contam as notas. O inferno para ambos os lados é logo ali.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
“Eu também só uso os famosos produtos de beleza da Helena Frankenstein. ” (Assombração)
-
“Vó, a senhora já ouviu falar em algoritmo?” “Aldo Ritmo? Tive um vizinho que se chamado Aldo, mas o sobrenome era outro.”
-
BABY LAMPADA Coisa própria da juventude; o afobamento, o medo do futuro, não ter o apoio da família; tudo isso faz do ser inexperiente ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.