
Garantindo o seu curral eleitoral nas favelas, Brizola alegava supostos abusos da polícia contra moradores como motivo para a sua “nova política de segurança pública”. Garantindo os votos de seu eleitorado pacifista, Obama pedia desculpas ao mundo pelos supostos abusos da guerra ao terror promovida por George W. Bush.
Ao ser questionado se não se sentia responsável pelo aumento da criminalidade no Rio de Janeiro, Brizola mostrou uma capa da VEJA que já falava em guerra civil no estado um ano antes de sua posse. Ao ser questionado se não se sentia responsável pelo aumento do terror no Iraque, com o massacre de cristãos e yazidis, Obama disse que a retirada das tropas não foi sua decisão, colocando a culpa no governo iraquiano e mais uma vez no anterior.
Milhares de mortes depois, Brizola afirmou que o problema da violência no Rio de Janeiro era juvenil e sua raiz estava na educação. Milhares de mortes depois, Obama disse que o Estado Islâmico é um “câncer que precisa ser combatido antes que se espalhe”.
Até hoje os pobres são reféns dos traficantes no Rio de Janeiro. Ainda hoje, as minorias étnicas e os correspondentes internacionais são reféns do Estado Islâmico no Oriente Médio.
Brizola foi o Obama do Rio. Obama é o Brizola do mundo.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
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