NO BOTECO
A cerveja já quente no copo, restos de pastel na mesa, poucos clientes no bar na tarde de calor, do bêbado sonolento escorria baba, descendo pelo pescoço e molhando a camisa branca. Moscas bebiam no copo, avançavam sobre migalhas. Depois, já cheias de bebida e comida, vomitavam os excessos dentro das orelhas do desgraçado, que volta e meia esboçava um tabefe molenga no próprio rosto, procurando por elas. Quando escureceu a mulher veio buscá-lo. Bonito.
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