Díário do Poder
segunda-feira, 27 de julho de 2020
DUELO À BRASILEIRA
Diplomata competente e cavalheiro fino, Orlando Leite Ribeiro era respeitável pé-de-valsa, por isso não resistiu ao bolero da orquestra num clube social de Lima (Peru), onde foi embaixador do Brasil, nos anos 1950: localizou a mais bela mulher do salão e a convidou para dançar. O marido enciumado não gostou e o desafiou para um “duelo de honra”: “Escolha as armas! Pistola? Espada?” Calmo, o embaixador definiu: “Granada a doze passos!” O desafiante tremeu: “Como assim? Essa arma não é normal...” O diplomata explicou o exercício da prerrogativa de escolher as armas do duelo: “É a única que sei usar, minha especialidade no Exército.” O maridão intolerante foi embora, desistindo do duelo.
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“Quando a fome é grande não tem jeito, precisamos apelar. Ontem peleei com um hipopótamo. Quase perdi o pelo.” (Leão Bob)
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