De olho no imponderável
Uma das mais célebres raposas políticas do País, Amaral Peixoto acertou com o então ministro da Justiça, Petrônio Portela, sua adesão ao PDS, que apoiava a ditadura. Conversou por três horas com Petrônio e viajou de volta ao Estado. No desembarque, os jornalistas tentaram confirmar sua adesão. “Ainda não está certo, falta o aval do presidente.” Um repórter observou: “Mas o Sr. conversou três horas com o ministro!...” Amaral reagiu: “Ora, meu filho, isso não basta. E se o ministro morrer?” Petrônio Portela morreria uma semana depois.
DIÁRIO DO PODER
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