Paulino
corria pelo campo aberto e de vez em quando olhava para trás. O suor descia
pelo rosto, os pés doíam, os dedos faziam força para fugir dos sapatos. O sol
ardia na pele, as bochechas estavam em brasas. Uma pequena brisa amainava um
pouco o mal-estar do calor. Quando subia uma pequena elevação pedregosa teve
que esquivar-se de uma cobra cascavel. Adiante se deparou com um encontro de
escorpiões, tendo que dar saltos acrobáticos para escapar ileso. Passou por uma
cerca de fazenda e foi recebido a tiros pelos peões. Vomitou de medo e cansaço.
Depois atravessando um milharal foi corrido por porcos do mato. Olhou para trás
e viu à distância homens montados em velozes cavalos vindos em sua direção. Não
demorou muito para desmaiar diante de um muro de pedra. Foi logo alcançado
pelos cavaleiros, medicado e levado de volta à cidade. Após ser lavado, vestido
e perfumado, foi entregue à noiva na porta da igreja.
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