A água chia no púcaro que elevo à boca- Alberto Caeiro
A água chia no púcaro que elevo à boca.
«É um som fresco» diz-me quem me dá a bebê-la.
Sorrio.
O som é só um som de chiar.
Bebo a água sem ouvir nada com a minha garganta.
A água chia no púcaro que elevo à boca.
«É um som fresco» diz-me quem me dá a bebê-la.
Sorrio.
O som é só um som de chiar.
Bebo a água sem ouvir nada com a minha garganta.
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