OLAVO
Olavo sempre descontente, nojento, bufando infeliz
pelos cantos, reclamando de tudo bebendo e jogando. Com trinta e cinco anos
ainda não havia se encontrado. Lugar algum era o seu lugar; para Olavo todos
eram um lixo. Nenhum estava a sua
altura, nada era bom, azedume para dar e vender. Finalmente aos quarenta anos ele se
encontrou, porém não deu certo, pois seu eu também já não era o mesmo. Acabou em
suicídio.
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