segunda-feira, 1 de abril de 2019


OLAVO

Olavo sempre descontente, nojento, bufando infeliz pelos cantos, reclamando de tudo bebendo e jogando. Com trinta e cinco anos ainda não havia se encontrado. Lugar algum era o seu lugar; para Olavo todos eram um lixo.  Nenhum estava a sua altura, nada era bom, azedume para dar e vender.  Finalmente aos quarenta anos ele se encontrou, porém não deu certo, pois seu eu também já não era o mesmo. Acabou em suicídio.


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