NÃO SE
META
A ponte, o rio veloz lá embaixo, a névoa e o desejo
de saltar. O homem salta, bate n’água, um barco que passava salva o suicida. O
homem balança a cabeça, abastece de impropérios o pescador que o salvara, fica
fora de si; queria mesmo morrer. O pescador não se faz de rogado: sacou do
revólver e o matou com dois tiros. Foi assim que pegou quinze anos por matar um suicida.
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