quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Aluno grava professora do Notre Dame, Rio. Colégio e professora são condenados.


Num certo sentido, o acórdão abre caminho para a gravação de aulas. Professores que fazem lavagem cerebral lulopetista, poderão ser acusadas de bullyng - e não só.

A 9ª Câmara Cível do TJ do Rio de Janeiro condenou, na semana passada, o Colégio Notre Dame de Ipanema e uma professora do ensino básico a pagarem R$ 36 mil de reparação moral a um aluno e à mãe dele, como punição financeira por comportamento agressivo da educadora e omissão da escola ante reclamações que já lhe haviam sido formuladas.

A informação é do blog Espaço Vital, cujo publisher é o jornalista e advogado gaúcho Marco Antonio Birnfield. Leia o texto completo:

Uma gravação de vídeo e áudio feita pelo infante, que na época, tinha oito anos de idade foi a prova decisiva acolhida pela maioria do órgão julgador para concluir “ter sido ele humilhado diante dos colegas”.

Detalhe: o pai do estudante havia falecido recentemente e a criança – que tinha bons comportamento e aproveitamento anteriores – negava-se, por introspecção e sentimento, a participar da tomada festiva de uma foto de toda a turma de classe, que era determinada pela professora.

Para pais e avós que têm filhos frequentando o ensino-base, o acórdão é algo que merece ser lido. (Proc. nº 0012269-85.2017.4.04.8000).

CLIQUE AQUI para ler a íntegra do acórdão.

POLÍBIO BRAGA

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