quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Três advogados de facção criminosa participaram dos planos para matar juiz Felipe Keunecke, Porto Alegre


O juiz ameaçado está ao microfone.

O jornal Zero Hora de hoje revela que três advogados estão no centro de uma investigação envolvendo uma organização criminosa que atua no Estado. Eles defendem líderes da facção Bala na Cara, segundo investigações da Operação Gângster Um dos advogados teria repassado à quadrilha informações pessoais e da rotina do juiz Felipe Keunecke de Oliveira, que conduz mais de 60 processos de homicídios envolvendo integrantes da organização criminosa. O plano seria matar o magistrado nas dependências de um clube social ou durante jogo na Arena do Grêmio. Keunecke está sob proteção 24 horas e autorizou a divulgação de seu nome. 

Os advogados teriam vazado nomes e endereços de testemunhas de processos para que sofressem coação, revelado a identidade de policiais que prestariam depoimento para que fossem ameaçados de morte e participado do leva e traz de informações sobre negócios do tráfico com bandidos presos ou foragidos e até planejado homicídios.

O principal advogado investigado é Anderson de Souza, mas também foram listados os advogados Anderson Rembowski e Anderson da Cruz. Por ordem judicial, os três foram afastados das funções e estão com os registros junto à OAB suspensos.

O grupo investigado na Operação Gângster é liderado por José Dalvani Nunes Rodrigues, o Minhoca, que hoje responde a pelo menos 68 processos por homicídios.

POLÍBIO BRAGA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.