domingo, 28 de outubro de 2018

José Márcio Camargo, O Estado de S.Paulo - A direita saiu do armário

Bolsonaro deu forte sinal de que adotará política mais liberalizante que a maioria dos governos militares.

O resultado do primeiro turno das eleições presidenciais surpreendeu os analistas. A grande renovação do Congresso Nacional, o crescimento inesperado do partido do candidato Jair Bolsonaro, o PSL, e a obtenção pelo candidato de 46% dos votos válidos foram as principais surpresas do primeiro turno. Somente um fato inesperado conseguirá tirá-lo da cadeira presidencial.

Caso este resultado se efetive, o Brasil “corre o risco” de ter um governo conservador na pauta de costumes (família, gênero, religião, etc.) e liberal na pauta econômica, o que será uma importante inversão em relação ao passado recente, quando os governos adotaram pautas liberais nos costumes e estatizantes na economia.

Em razão do histórico de votações e declarações do candidato do PSL, muitos analistas colocam em dúvida o caráter liberal da política econômica que será por ele adotada, caso eleito. Entretanto, ao escolher para coordenar seu programa um dos economistas mais liberais do País e dar a ele liberdade para desenhar o programa e compor a equipe, o presidenciável deu forte sinal de que deverá adotar uma política econômica liberalizante.

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PB

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