quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Corrupção dos governos do PT custou R$ 20 bilhões à Petrobrás em só acordo nos EUA

A delação do ex-ministro Antonio Palocci, mesmo que parcialmente revelada ontem, confirma esta reportagem especial do jornal Valor do final de semana, assinada por Maria Cristina Fernandes, Cristiano Romero, Renato Rostás e Fernando Torres. A Petrobrás foi vítima de um saque descomunal e sem precedentes, mas mesmo sendo vítima, é obrigada a sacar dinheiro limpo para indenizar acionistas que perderam dividendos e em cotações em queda. 

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Após três anos de negociação, a Petrobras fechou, na quarta-feira, acordo com autoridades americanas para evitar possível condenação judicial e pagamento de multas que poderiam até provocar a falência da empresa por seu envolvimento nos casos de corrupção investigados na Operação Lava-Jato. Pelo acordo, a estatal aceitou pagar multa de US$ 853 milhões (cerca de R$ 3,5 bilhões), dos quais, 80% (US$ 682 milhões) serão desembolsados no Brasil. O restante dos recursos será destinado, em partes iguais, à Securities and Exchange Commission (SEC), xerife do mercado acionário americano, e ao Departamento de Justiça dos EUA (DOJ).

A conta da corrupção que a estatal está sendo obrigada a pagar já está em US$ 6,73 bilhões (cerca de R$ 27 bilhões, considerando-se a taxa de câmbio de ontem). O valor cai para R$ 20,5 bilhões por duas razões: até o momento, a companhia conseguiu ser ressarcida em US$ 625 milhões pelos prejuízos causadas a ela por funcionários e empresas privadas; além disso, no acordo fechado nesta semana, as autoridades americanas permitiram que a empresa abata US$ 933 milhões do total da multa referente ao acordo firmado com a Justiça americana, em dezembro do ano passado, para suspender ação coletiva movida por grupos de investidores.

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PB

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