Naquele dia Arnaldo estava um traste. O céu era
marrom, a saliva tinha fel. Queria um abismo só para chamar de seu. Chegou em
casa e foi direto para o canil. Mandou o Duque para dentro da residência e se
deitou na casinha do cão. Espreguiçou-se, lambeu os beiços e passou a roer um
osso. Antes da meia-noite já estava latindo para os passantes.
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
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