O milharal se perdia no horizonte. Milho, deus
milho adorado, o amarelo milho da verdade infernal, divino para tontos de todos
os calibres. Os jovens adoradores saíram fazendo sacrifícios infames para o
deus Milho, que queria sangue para crescer. Sacrifícios foram feitos, a
colheita foi boa e os seguidores saíram impunes. Mas o deus Milho não teve
tanta sorte como os demais. Foi pego por uma máquina e virou fubá. Pereceu como
polenta na mesa de um italiano de muito apetite, rodeado por queijos e salames
diversos.
segunda-feira, 14 de maio de 2018
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
“Rotineiramente vemos o tonto elegendo o próprio carrasco. Primeiramente entra no conto do vigário, ansioso por sombra, água fresca e dinh...
-
Dois mendigos embriagados aconchegados num beco, um deles rabiscando num velho caderno emporcalhado. -Está escrevendo o que aí? -...
-
“Quando a fome é grande não tem jeito, precisamos apelar. Ontem peleei com um hipopótamo. Quase perdi o pelo.” (Leão Bob)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.