O domingo era de sol. Poucas pessoas estavam na praça naquela hora. Enquanto o pipoqueiro gritava, o guarda municipal dormia num banco sombreado. Um pombo manso catava milho pela calçada. Crianças brincavam na areia com seus baldes e pás. Era um domingo normal como outro qualquer já passado. Foi quando passou por mim um pássaro enorme com um homem engaiolado. O homem preso não gritava, não cantava. Através das grades de sua prisão vi apenas duas lágrimas caindo dos seus olhos. O pássaro proprietário parecia feliz.
domingo, 26 de novembro de 2017
ENGAIOLADO
O domingo era de sol. Poucas pessoas estavam na praça naquela hora. Enquanto o pipoqueiro gritava, o guarda municipal dormia num banco sombreado. Um pombo manso catava milho pela calçada. Crianças brincavam na areia com seus baldes e pás. Era um domingo normal como outro qualquer já passado. Foi quando passou por mim um pássaro enorme com um homem engaiolado. O homem preso não gritava, não cantava. Através das grades de sua prisão vi apenas duas lágrimas caindo dos seus olhos. O pássaro proprietário parecia feliz.
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