Lá por 2002, Marilene Felinto, uma esquerdista maluca que assinava crônica na Folha de São Paulo, andou escrevendo sobre os quilos de dinamite que as palestinas carregam por baixo das sete saias do xador (sic!) Fanatismo e ignorância sempre andam de mãos dadas. Palestinas nunca usaram chador. O chador é usado pelas iranianas. Consiste em uma capa que esconde todo o corpo e deixa o rosto descoberto. Foi proibido temporariamente pelo xá Reza Palhevi e nada tem a ver com palestinas.
Acabo de ver um documentário sobre o Afeganistão no National Geographic Channel. Mostra mulheres de burka - véu que mais parece uma gaiola, com uma espécie de grade cobrindo o rosto - e a todo momento a locução fala em chador. A televisão é poderosa. Quem não sabe o que é burka, acaba achando que as afegãs usam chador. Que uma pessoa sem maiores luzes confunda burka com chador, entende-se. Que um canal de televisão difunda este erro é mais grave. Todo analfabeto passa a afirmar, de boca cheia, que as afegãs usam chador. Televisão é cultura.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
“Eu também só uso os famosos produtos de beleza da Helena Frankenstein. ” (Assombração)
-
“Vó, a senhora já ouviu falar em algoritmo?” “Aldo Ritmo? Tive um vizinho que se chamado Aldo, mas o sobrenome era outro.”
-
BABY LAMPADA Coisa própria da juventude; o afobamento, o medo do futuro, não ter o apoio da família; tudo isso faz do ser inexperiente ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.