Foi lançado no Brasil um ensaio de Harold Bloom, Jesus e Javé, que promete algumas reflexões interessantes sobre o estudo das religiões. Bem entendido, ainda não o estou recomendando, afinal ainda não li. Tenho uma antiga diferença com Bloom. Em The Western Canon, ele cita Machado de Assis e não cita José Hernández, o que para mim já o torna suspeito. Em todo caso, quero dar uma olhadela em seu último livro.
Passei numa livraria do bairro e pedi:
- Vocês têm Jesus e Javé, do Bloom?
A moça foi consultar o computador e digitou: Jesus e Djavan.
- Nada disso, respondi. Quero Jesus e Javé.
Não tinha. Fui em outra livraria e pedi de novo. O atendente foi ao computador e digitou: Jesus e jovens.
Nada disso, moço. Bom, fui na terceira livraria. A moça repetiu: Jesus e Jeová?
Quase, moça. Mas ainda não é bem isso. Mas também não tinha.
Desisti. Em casa, telefonei pra meu livreiro de confiança. Que também não o tinha, mas pelo menos sabia muito bem do que se tratava.
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Dois mendigos embriagados aconchegados num beco, um deles rabiscando num velho caderno emporcalhado. -Está escrevendo o que aí? -...
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