Sempre
vestida de preto, um urubu de saias. O sangue irriga seu cérebro não sei por
que, pois vive prostrada de joelhos, não pensa. Do alto espera castigo e prêmios, o resultado
não aparece, mas junta as mãos muito mais que toma banho. É uma juíza, julga
todos, porém se perguntada sobre algo coerente e real é uma toupeira que não sabe
nem quando é dia ou noite. Uma beata, inerte como uma batata dentro de um saco
na carroceria de um caminhão.
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