Noite. Uma
rua solitária na periferia. Um gato malhado salta entre os telhados enquanto
cães ladram ao vento. O excesso de lixo caiu fora das latas e escorre pelo chão
de terra. Baratas passeiam fugindo dos pés dos meninos que brincam de bola na
via. Mães e irmãs mais velhas chamam para dentro os garotos de pés encardidos.
É hora do banho e do jantar. Crianças recolhidas, já é tarde, agora chegam
automóveis com ocupantes que procuram nas esquinas pelos empresários do pó. A
lua e as estrelas observam o movimento. Dinheiro para cá, pó para lá. Negócio
feito lá e vão os loucos em busca de alucinações, enquanto os empresários da
farinha perigosa contam as notas. O inferno para ambos os lados é logo ali.
terça-feira, 27 de junho de 2017
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
Dois mendigos embriagados aconchegados num beco, um deles rabiscando num velho caderno emporcalhado. -Está escrevendo o que aí? -...
-
“Rotineiramente vemos o tonto elegendo o próprio carrasco. Primeiramente entra no conto do vigário, ansioso por sombra, água fresca e dinh...
-
“Quando a fome é grande não tem jeito, precisamos apelar. Ontem peleei com um hipopótamo. Quase perdi o pelo.” (Leão Bob)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.