A RESTAURAÇÃO DA BELEZA
Os cristãos do tempo dos apóstolos eram quase exatamente como os de hoje –
homens sem gosto ou imaginação, futriqueiros e grosseirões, mesquinhos e vulgares.
Até quanto sabemos, sua adoração pública era completamente desprovida de
qualquer senso de beleza e sua única preocupação era de salvar suas suposta almas.
Assim não nos deixaram nada que merecesse ser preservado – nem uma única igreja,
liturgia ou mesmo um hino. Os objetos de arte exumados das catacumbas são
inferiores aos desenhos e estatuetas dos homens de Cro-Magnon. Toda a comovente
beleza que adorna o cadáver do cristianismo, hoje em dia, só foi criada muito depois
que os Pais haviam perecido. A fé já tinha séculos de velhice quando os cristão
começaram a construir suas catedrais. Pensamos no Natal como um típico festival
cristão, e sem dúvida o é; nenhum outro é tão respeitado pelas seitas cristãs ou tão
rico em encanto e beleza. Bem, o Natal, como conhecemos, foi quase desconhecido da
Cristandade do século XI, quando os restos de São Nicolau, originariamente
padroeiro dos agiotas, foram trazidos do Oriente para a Itália. Durante todo este
tempo, a Igreja Universal já estava em frangalhos por controvérsias e ameaças de
cismas, enquanto a sombra da Reforma já aparecia bem à vista no Ocidente. As
religiões – como os castelos, o pôr-do-sol e as mulheres – nunca atingem o seu máximo
de beleza enquanto não são tocadas pela decadência.
-- 1920
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