Fazia
tempo que Noar não esfregava os pés.
Preparou uma enorme bacia, sabão, água quentinha e uma boa esponja
vegetal. Então Noar foi esfregando, esfregando e a sujeira saindo, saindo. Mais
água quentinha, mais sabão, e esfrega, esfrega, e a sujeira saindo, saindo. Sem
exagero, com o barro que saiu dos pés desse vivente, a Olaria do Zé Arnaldo fez
dois mil tijolos, e o homem ficou tão leve que parecia um astronauta pulando na
lua.
sexta-feira, 21 de abril de 2017
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“Eu também só uso os famosos produtos de beleza da Helena Frankenstein. ” (Assombração)
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Dois mendigos embriagados aconchegados num beco, um deles rabiscando num velho caderno emporcalhado. -Está escrevendo o que aí? -...
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HAIKAI Quando criança eu era feio Mas o tempo pode mudar tudo Hoje eu sou horrível.
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