Sentado na sua cadeira de
palha absorto está o ancião Demétrio.
Dentro do seu cérebro
colidem lembranças de lágrimas, dores, emoções, alegrias e pássaros azuis.
Navegar foi preciso, e nem
sempre esse navegar foi em águas calmas, mas Demétrio navegou.
Encarou os desafios, lutou.
Então nesse final de tarde
seus olhos brilham pelos mares da vida percorridos, enquanto o porto descanso
espera por ele.
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