No
deserto do Saara de uma mistura de areia, restos secos de um camelo e baba de
lagarto sob o apadrinhamento do deus Monu, nasceu Aron, o poderoso. Aron nasceu
carregando toda sabedoria e poder do mundo. Começou transformando cactos em
laranjais e todo grão de areia em grama, isso para felicidade dos povos nômades
e das cabras. Inventou um bichinho devorador de grama para deixá-la sempre
aparada. Teve a feliz ideia do Minha
Casa, Minha Vida e do Programa Bolsa-Família. Fez chover todos os dias pelo menos duas horas
seguidas, isso água e depois uma pequena garoa diária de pasteizinhos e
brigadeiros. Como todos ficariam obesos após as guloseimas caídas do céu ele
criou academias e minou o deserto de vendedores de produtos para emagrecer.
Criou também bordeis e templos para diversões e enganações, não nessa mesma
ordem; manicures e farmácias para vender preservativos e tratar doenças venéreas. Mas Aron também era duro e proibiu a cobrança
do dízimo assim como a reeleição para políticos. O povo saía às ruas todos os
dias para ovacionar o Deus Aron, cantando louvores em pé, agradecendo por
tantas maravilhas. Aron sempre humilde
proibiu que ficassem de joelhos para evitar futuros problemas de meniscos e
patela. E assim ao fim de sete dias Aron terminou o seu trabalho e foi
descansar em Mônaco, de onde nunca retornou, pois segundo ele tudo na vida é
relativo, inclusive o saber viver.
quinta-feira, 16 de março de 2017
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“Quando a fome é grande não tem jeito, precisamos apelar. Ontem peleei com um hipopótamo. Quase perdi o pelo.” (Leão Bob)
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