sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
ESCARRO
Antero sempre fora um porco. Naquela tarde escarrou pela janela sem se importar com quem caminhava pela rua. Limpou os beiços e voltou à poltrona. Sem demora sua porta veio abaixo e um sujeito barbudo jogou nas suas ventas um milheiro de sacos para vômito. É desconhecido e ninguém sabe seu nome. Sabe-se apenas que levava catarro nos cabelos.
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